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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Postagem de abertura

Olá pessoal! Depois de interagir com várias Organizações do Terceiro Setor, conversar com muita gente que trabalha na área profisisonalmente ou voluntariamente e pesquisar uma quantidade de coisas sobre os temas, resolvi abrir esse blog sobre Gerenciamento de Projetos (GP) & Terceiro Setor (TS).
O objetivo do blog é discutir temas com os quais acabamos tomando contato em discussões profisisonais sobre o GP, o TS ou, mais especificamente, sobre GP no TS.
Como sabemos, as Organizações do Terceiro Setor (OTS) têm uma carência grande de profissionais especializados em seus quadros. Felizmente essa á uma realidade que tende a mudar com os anos, mas ainda é um dos maiores problemas nas nossas organizações. Isso fica muito claro quando abrimos algum debate sobre temas especializados em Gestão. É evidente que há alguns profisisonais e OTS que são excelentes e enriquecem os debates, do ponto de vista do TS ou do ponto de vista da Administração.
Questões sobre Planejamento Estratégico nas OTS, Captação de Recursos, Gestão de Projetos Sociais (eu gosto de usar o termo Sócio-Culturais apenas pra explicitar a questão cultural), Sustentabilidade das OTS, etc. são sempre polêmicas em diversos pontos. Aparentemente muitas dessas polêmicas existem exatamente em razão da ausência de conhecimento mais especializado sobre os temas.
A impressão que tenho, e meus trablahos me levam cada vez mais a crer nisso, é que os conhecimentos desenvolvidos para o setor mercantil (empresas) são amplamente utilizáveis nas OTS, eventualmente com adaptações para melhor constextualização, mas que em nada alteram a essência das teorias. Contudo, nessa transição para o TS sempre encontramos algumas resistências (as vezes nem tanto) que nos parecem originadas mais de uma atitude negativa com ralação a essa migração do que de fato sustentadas por um conhecimento do que se proõe migrar. Enfim, a pouca profissionalização em gestão das OTS e suas questões mais operacionais são a verdadeira causa de muitas posturas que negam a aplicação de técnicas e ferramentas empresariais no TS.
Mas há ainda uma outra explicação para essa resistência. Para quem não é do ramo, o que se conhece é o uso que gesotres fazem das técnicas e ferramentas e não a técncia ou ferramenta em si. Ou seja, sem profisisonalização em gestão, o que o TS conhecerá estará misturado com o perfil pessoal do profissional, empresa, autor, consultor, etc. A atitude negativa pode estar vinculada a uma característica deste perfil e não à técncia, ferramenta ou teoria administrativa em si. Isso é comum: "eu acho essa abordagem muito autoritária", "isso é um procedimento que não permite participação", "isso é muito tecnicista", etc.
Mas essas são discussões complexas. A pergunta que gostaria de deixar para discussão é: como as OTS estão em termos de profissionalização em gestão e como isso tem interferido na evolução do TS?

Abraços